8º Passo: Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e
nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
"E assim como quereis que os homens façam a
vós, fazei do mesmo modo a eles." (lucas 6, 31)
- Mamãe! Sara me bateu! - R. J. berrou como uma
sirene.
- Mas ele me chutou primeiro - Sara se defendeu.
- Sim, mas ela pegou meu jogo.
- Ele não devia ser tão melindroso...
E por aí a fora...
Isso lhe parece familiar? As crianças adoram culpar
os outros por seus problemas e detestam aceitar responsabilidades. De vez em
quando, nós adultos as obrigamos a aceitar a responsabilidade e as
constrangemos a um pedido de desculpas forçado. Mas elas nunca dizem espontaneamente:
" Sinto muito. Me comportei mal".
No 8º Passo, começamos a crescer; a fazer o que
pessoas amadurecidas espiritualmente fazem
aceitar a responsabilidade de nossos atos, sem levar em conta o mal que
os outros nos fizeram. Em todos esses passos estivemos lidando com material
nosso. O 4º Passo era nosso inventário moral - de ninguém mais. Nossas
admissões do 5º Passo eram de nossas falhas. Estamos aqui para examinar e
corrigir apenas as nossas próprias imperfeições. No 8º Passo continuamos a
examinar. Mas desta vez estamos levando em conta os que foram prejudicados por
nossos defeitos de caráter.
Pomos em prática o 8º Passo por meio de séria
reflexão. Com a ajuda de Deus, recordamos os nomes e as fisionomias das pessoas
que prejudicamos. Nossa tarefa é anotar seus nomes e apreciar cada pessoa com
atenção. Precisamos examinar nosso relacionamento com as pessoas e refletir na
maneira como as prejudicamos. Ajudaremos a nós mesmos sendo o mais minuciosos
possível em nossas notas e considerações.
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